WINE BAR DO ESPORÃO COM OFERTA AMPLIADA

O enoturismo da Herdade do Esporão ampliou a oferta gastronómica do seu Wine Bar. Além de provas de vinho, azeite e cerveja artesanal, agora também se podem provar pratos preparados pelo chef Carlos Teixeira e sua equipa.

Tendo como base uma cozinha sustentável e de foco no produto, utilizando os mesmos ingredientes do restaurante da Herdade do Esporão (uma estrela Michelin), neste espaço descontraído são servidos pratos de conforto sazonais, frescos e simples.

  • Salada de beterraba

São os ingredientes frescos e mais vibrantes do dia, que determinam o menu. Quem o diz é António Roquette, gestor de operações do Esporão: “A sustentabilidade e a eficácia desta oferta estão em pratos como os Peixinhos da nossa horta, que tanto podem ser de feijão verde, como de curgete, pimento ou couve-flor; o Escabeche do campo, cujas possibilidades vão do pato, ao frango ou coelho, a Salada de beterraba acompanhada por ameixas, pêssegos ou dióspiros dependendo da época, ou os Croquetes e a Pá de Borrego assada lentamente no forno, que nos permitem a utilização de animais no seu todo. Ao Domingo e à Segunda-feira, dias em que o restaurante está encerrado, podem haver surpresas provenientes directamente do menu do restaurante”.

O Wine Bar está aberto todos os dias, entre as 12h30 e as 15h30 e os preços poderão variar entre 5 euros e 25 euros. Aconselha-se reserva prévia através do e-mail reservas@esporao.com ou do telefone (+351) 266 509 280.

  • Mil folhas de batata

Também o enoturismo está aberto todos os dias das 10h às 19h, o enoturismo continua com a sua oferta habitual de visitas à cave e adegas, provas de vinho, azeite e cerveja artesanal, passeios de bicicleta e trilhos.


O restaurante da Herdade do Esporão, distinguido em 2021 com uma Estrela Michelin e uma Estrela Verde, está aberto de Terça a Sábado, das 12h30 às 15h30. Os ingredientes utilizados nos menus provêm das hortas biológicas da Herdade do Esporão ou chegam através de produtores locais e nacionais.


Gin Hendrick’s Neptunia celebrado a 22 de Setembro

Para celebrar o lançamento do novo Hendrick’s Gin Neptunia – uma criação que se diz única de extrato de algas marinhas e um distintivo toque de maresia – a marca juntou-se a Project Seagrass para salvar os prados marinhos. Da parceria nasceu a exposição “O Nascimento de Neptúnia“ pelas mãos de Gezo Marques e José Aparício Gonçalves, da Oficina Marques, uma peça de arte modular inspirada nos mistérios dos oceanos que será apresentada no próximo dia 22 de setembro, às 19h, na Oficina Marques.

Composta por 154 peças individuais de madeira recortada, gravada e pintada à mão, onde a sobreposição de elementos celebra a biodiversidade remetendo para as camadas efémeras do tempo e os ciclos das marés, a obra será leiloada em prol do Project Seagrass – que se dedica a proteger e florestar prados marinhos, contando já com 70 projetos de investigação científica, mais de 1 milhão de sementes de prados plantadas e o contributo de mais de 3000 voluntários por todo o mundo.

Sobre o Gin Hendrick’s refira-se que combina uma mistura de onze plantas, bem como as infusões de pepino e pétalas de rosa. Feito à mão na Escócia, em quantidades muito reduzidas, Hendrick’s é o único gin destilado em dois alambiques, Carter-Head e Copper Pot Still, uma combinação que produz um gin suave e equilibrado de sabores.

A “Master Distiller”, isto é quem faz o Hendrick’s é Ms. Lesley Gracie, uma química de formação. Em 1999, Ms. Gracie foi abordada pelo bisneto de William Grant, Charles Gordon, para criar um gin “ultrapremium”, que daria origem a Hendrick’s. Nas últimas duas décadas, Ms. Lesley Gracie fez muitas experiências, com botânicos, técnicas de destilaria e bebidas, que estão guardados num gabinete trancado no seu laboratório, a Cabine das curiosidades no Hendrick’s Gin Palace.

William Grant & Sons Holdings Ltd é uma destilaria familiar fundada por William Grant em 1887. Hoje, a empresa possui algumas famosas marcas de whisky escocês, como a Glenfiddich, The Balvenie, Grant’s e Monkey Shoulder. Possui ainda, para além do gin Hendrick’s o rum Sailor Jerry, o whisky irlandês Tullamore Dew e o licor Drambuie.


Quinta do Pessegueiro vence Concurso Tomate Coração de Boi do Douro

O ano está a ser difícil para o bom desenvolvimento do Tomate Coração de Boi do Douro. Mesmo assim, não faltaram à mesa do concurso excelentes exemplares. À festa do melhor tomate da campanha 2022 juntaram-se especialistas para falarem sobre a sua valorização e contributo para o desenvolvimento sustentável da região.

Na V Edição do concurso Tomate Coração de Boi do Douro, que teve lugar na Quinta de Nápoles (Niepoort), no último dia 26 de agosto, no primeiro lugar, classificou-se a Quinta do Pessegueiro que conquistou 3,78 pontos escala do 0 a 5), em segundo lugar ficou o projeto de horticultura familiar Tanque Science & Wine, que obteve 3,69 e em terceiro , a Quinta da Manoella, dos vinhos Wine & Soul, ~que obteve 3,58 pontos.

“Estávamos expectantes quanto ao tomate que iria ser apresentado a concurso, dadas as condições adversas do ano. Verificamos, efetivamente, menor qualidade média, mas os melhores tomates estiveram ao nível dos anos anteriores”, sintetiza o presidente do júri do concurso, Francisco Pavão.

Por um selo de qualidade

A festa que se seguiu à prova do júri, nos jardins da Quinta de Nápoles/vinhos Niepoort, integrou um debate sobre os produtos endógenos do Douro, a sua valorização e importância na promoção e sustentabilidade do território, momento promovido em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

“É com muito entusiasmo que nos associamos a este evento, no âmbito dos 20 Anos do Douro Vinhateiro Património Mundial “, começou por referir Célia Ramos, vice-presidente da CCDR-Norte, lembrando também os desafios que a região tem pela frente, nomeadamente de adaptação às alterações climáticas: “A inteligência do Douro vai passar pela diversificação dos produtos agrícolas” e “complementaridade da vinha com outras culturas”.

Ana Maria Barata, coordenadora do Banco Português de Germoplasma Vegetal, viu o Concurso do Tomate Coração de Boi do Douro como uma excelente forma de “valorização de um produto endógeno da região” e lembrou que o banco de sementes que dirige tem uma vasta coleção de sementes de tomate, 25 por cento das quais de Tomate Coração de Boi de várias regiões do país. No final, deixou um desafio: “Seria interessante avaliar a qualidade das sementes de que dispomos, até para se poder dar o salto e trabalhar na qualificação deste material, no seu reconhecimento e criação de um selo de qualidade do Tomate Coração de Boi do Douro”.

Com forte ligação à região, Teresa Andresen, arquiteta paisagística e engenheira agrónoma, recordou as cestas que chegavam de comboio ao Porto com as frutas e hortícolas dos “jardins secretos”, a que se acedia “por uma portinha” que representava o acesso “àquele paraíso” dos sabores do Douro. “Dizíamos sempre, e bem, que não há fruta como a do Douro”, sublinhou.

Nem só de vinho vive o Douro, lembra por fim António Monteiro, assessor da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, recordando os escritos do Visconde de Vilarinho de São Romão sobre os diversos produtos da região, incluindo o Tomate Coração de Boi. A riqueza de variedades de frutos e legumes no Douro está documentada, concluiu, podendo servir de apoio a atividades alternativas à vinha e de valorização da biodiversidade e sustentabilidade da região.

A moderação da conversa ficou a cargo do jornalista e curador do projeto de valorização do Tomate Coração de Boi do Douro, Edgardo Pacheco.


CHAMPAGNE E MADEIRA MILIONÁRIOS

Doze convidados disponibilizaram-se a pagar 1800 euros cada um para terem acesso ao menu de degustação que o Food Circle, no Sublime Comporta, serve no próximo dia 17 de setembro, às 20h00, em honra de um dos mais caros e reputados champagnes do mundo, ocasião em que vai conviver com vinho da madeira. O momento marca a presença em Portugal do produtor de champagne Stephane Sésé, responsável pela Boerl & Kroff, marca de luxo que viu o mercado nacional aumentar 5 por cento em 2022, à boleia do trabalho desenvolvido pela Martins Wine Advisor (MWA), consultora de vinhos com a representação oficial da marca. No menu desenvolvido com a consultoria de vinhos de Cláudio Martins não poderia deixar de estar um vinho português, o Madeira D’ Oliveiras Bastardo 1927, “equiparado a todos os níveis ao champagne da B&K e que combina na perfeição neste momento de partilha”, adianta o CEO da MWA.

No dia anterior ao jantar, 16, sexta-feira, no lisboeta JNcQUOI, Stephane Sésé e Cláudio Martins orientam uma prova de champagne para os membros do clube.

Esta marca de champagne está disponível em segmentos de nicho como JNcQUOI, Praia no Parque ou Sublime. Os mais vendidos são: B de Boërl and Kroff 2012 (em garrafeiras entre 500 e 1000 euros); Boërl and Kroff Rose NV (magnum) e Boërl and Kroff Brut 1998 (magnum) os dois últimos a rondarem os 5600 euros. Quanto ao vinho Madeira D’Oliveiras Bastardo 1927 está à venda, também em garrafeira, por valores entre os 790 e os 1080 euros. (Na foto: Stéphane Sésé (produtor do champagne) e Cláudio Martins


VINHOS DE SETÚBAL EM GRANDE CRESCIMENTO

Os Vinhos da Península de Setúbal venderam mais de 1 milhão de litros na restauração (1.042.154), durante os primeiros 6 meses deste ano, tendo registando um aumento superior a 200%, relativamente ao mesmo período de 2021, que assinalou vendas de 338.510 litros. Em termos de valor em euros, neste canal de vendas, o aumento registado pelos Vinhos da Península de Setúbal no primeiro semestre de 2022 foi superior a 234% (3.165.782 € em 2021 vs. 10.586.801 € em 2022). Estes dados foram avançados pela consultora Nielsen.

Para este aumento exponencial muito contribuiu a retoma no turismo e o levantamento das restrições anticovid, que permitiram o regresso dos consumidores aos restaurantes.

Para Henrique Soares, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, este aumento exponencial na restauração reflete o trabalho realizado pelos produtores da região durante a pandemia: “Consolidámos o trajecto dos vinhos da nossa região durante a pandemia, nomeadamente no sector da distribuição. As pessoas que consumiram vinhos da Península de Setúbal em casa, com o levantamento das restrições anticovid e consequente reabertura dos restaurantes, passaram a selecioná-los e a dar- lhes primazia nos convívios e refeições fora de casa. Além disso, a retoma do sector do turismo também contribuiu muito para este aumento em volume de litros e valor, na restauração”.

Em termos globais, os Vinhos da Península de Setúbal continuaram a ocupar a segunda posição, no primeiro semestre do ano, entre os vinhos certificados mais consumidos no mercado nacional, com uma quota de mercado de 17,60% em volume. O preço médio dos vinhos da região, na distribuição e restauração, subiu 0.79 euros por litro, tendo ultrapassado os 41M€ (41.146.901€) de vendas globais no mercado nacional, durante os primeiros seis meses do ano.

Refira-se que na Península de Palmela se produzem três tipos de vinho certificado: Vinhos DO Palmela: certifica vinhos: brancos, rosados e tintos, frisantes, espumantes e licorosos. Engloba os concelhos de Setúbal, Palmela, Montijo e a freguesia de Nossa Senhora do Castelo, do concelho de Sesimbra.

Correspondendo à mesma área de delimitação da DO Setúbal, a designação Vinhos DO Setúbal é aplicável exclusivamente, para vinhos generosos, brancos (à base da casta Moscatel de Setúbal) ou tintos (à base da casta Moscatel Roxo).

A designação Vinho Regional Península de Setúbal é aplicável a vinhos brancos, tintos e rosados, frisantes, licorosos e vinho para base de espumantes. De maior dimensão geográfica, inclui todo o distrito de Setúbal. Engloba os concelhos Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines.


Na Herdade Grande a família Lança espera por si

Pertinho da Vidigueira a Herdade Grande promete~lhe um dia bem passado com passeio pelas vinhas, visita à adega, prova de vinhos em harmonização com a gastronomia regional, ou um almoço à mesa com a família Lança. No limite um pic-nic ao fim da tarde tendo por cenário as vinhas e os montados desta propriedade onde a família Lança recentemente comemorou um século de produção de vinhos. Para assinalar esta data foram lançadas edições limitadas dos Amphoras e do Sousão .

Todo este programa está desenhado tendo em atenção as novas necessidades impostas pela pandemia, com a certificação Clean&Safe do Turismo de Portugal. As experiências são adaptadas a cada visita e possíveis, até, aos sábados e domingos, mediante marcação prévia através do email geral@herdadegrande.com ou dos telefones 284 441 712 / 913 081 958 / 916 603 166.

Sobre este programa de enoturismo Mariana Lança, diretora geral e quarta geração da Herdade Grande, afimou “Estamos numa época de regresso às experiências mais genuínas e a Herdade Grande é um campo de possibilidades para isso mesmo. Queremos simplesmente partilhar o melhor que esta terra da Vidigueira nos dá, desde os vinhos e gastronomia, à incrível paisagem e ao Sol alentejano, sempre num ambiente familiar, com grande segurança e tranquilidade. Continuamos uma empresa familiar, um pouco como quando o meu bisavô aqui se estabeleceu, em 1920 e, no fundo, as experiências que oferecemos são a extensão disso mesmo”.